A mesa de centro para sala vai muito além da estética: esse móvel concentra a essência da decoração e dá o tom que une todos os elementos em um espaço.
Ela funciona como ponto de apoio para o dia a dia, realça o design escolhido e até pode organizar a casa quando integrada a compartimentos e prateleiras. Dessa forma, saber escolher a peça certa transforma o ambiente, tornando-o mais aconchegante, funcional e cheio de personalidade.
Funcionalidade e conforto: a mesa que pensa no dia a dia
Antes de definir o visual da mesa de centro, a prioridade precisa estar na funcionalidade. Uma boa mesa atende a muitas funções, desde apoiar o controle remoto e as xícaras de café até servir como suporte para bandejas e arranjos decorativos.
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A designer de interiores Patrícia Cunha, do escritório Studio Mapa, reforça essa importância: “A mesa de centro precisa servir bem ao morador. Ela deve ter altura proporcional ao sofá e o tamanho certo para que a circulação no ambiente seja sempre confortável. Prefira peças que tragam espaço para armazenamento embutido quando a casa for compacta.”
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Além disso, o material e o formato da mesa influenciam muito a usabilidade. Mesas mais baixas criam um visual descontraído, enquanto modelos mais altos são práticos para servir petiscos e bebidas quando você recebe convidados.
Depois de pensar na praticidade, o momento é de focar na estética. O material e o acabamento da mesa são fundamentais para criar o clima desejado. Por isso, vale avaliar o estilo da decoração que já predomina na sala antes da escolha.
Madeira: uma opção atemporal que traz calor, conforto e uma sensação orgânica. Versátil, combina tanto com decorações mais rústicas quanto com salas contemporâneas.
Vidro: a transparência do vidro dá leveza e aumenta a percepção de espaço. É ideal para ambientes menores, pois reflete a luz e harmoniza bem com sofás e poltronas.
Metal: estrutura moderna e resistente, o metal combina com propostas industriais, minimalistas e até escandinavas, quando em tom mais suave.
Pedra e Mármore: para quem busca sofisticação, o mármore, granito ou até quartzito são escolhas que transmitem luxo e elevam o nível da decoração.
A arquiteta Camila Braga, do Studio CB Interiores, explica que o material precisa dialogar com os móveis ao redor: “Em salas com muita madeira, um tampo em pedra clara pode criar contraste e modernidade. Já em espaços mais neutros, a madeira escura aquece o décor.”
Tamanhos, formatos e detalhes que ampliam o uso
O formato da mesa também conta muito. Para salas amplas, uma mesa retangular alonga o visual e acomoda mais objetos. Já a mesa redonda funciona bem em ambientes menores, facilitando a circulação e eliminando quinas.
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Se o objetivo for maximizar o espaço, os modelos com prateleiras, gavetas ou compartimentos embutidos são uma solução prática que organiza revistas, mantas e até os brinquedos das crianças. Para quem gosta de flexibilidade, as mesas-ninho oferecem a opção de separar as peças quando necessário e depois reagrupá-las, economizando espaço.
Um truque que muitos especialistas recomendam: o comprimento da mesa de centro ideal corresponde a cerca de dois terços do sofá. Dessa forma, o móvel se destaca sem prejudicar o fluxo da sala.
Como compor a mesa de centro com estilo e charme
Além de bem escolhida, a mesa precisa estar bem composta para valorizar o ambiente. Arranjos com plantas, uma pilha de livros de arte, uma bandeja decorativa e algumas velas aromáticas criam uma composição visualmente equilibrada e cheia de charme.
Patrícia Cunha dá a dica: “Ao organizar os objetos, busque alturas e texturas diferentes para criar movimento. Misturar um vaso baixo com um castiçal esguio e um livro com capa bonita dá um ar sofisticado e intencional.”
A mescla entre elementos rústicos e modernos, brilhos e acabamentos foscos, além de tons neutros e coloridos, ajuda a tornar a mesa de centro um ponto marcante e cheio de personalidade.
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