⚠️ Nota de orientação
As dicas deste artigo têm caráter informativo / inspiracional. A escolha de mobiliário para áreas externas depende de variáveis como clima local, exposição solar, umidade, manutenção prevista e características do material (madeira tratada, alumínio, fibras sintéticas, metais, alumínio).
Antes de decidir, verifique se o material é adequado para as condições externas, prefira móveis tratados para resistência às intempéries e, se possível, consulte um profissional de paisagismo ou design externo para adequar ao seu ambiente.
Mais do que caprichar na escolha de alternativas confortáveis e com desenhos únicos, os móveis de áreas externas, como jardins, quintais e varandas, precisam ser feitos de materiais que aguentem firme as intempéries.
“Alumínio, corda náutica e alguns tipos de madeiras, como a teca, são amplamente usados em mobiliário de espaços externos, garantindo resistência e durabilidade”, resume o paisagista Luciano Zanardo, que assina O Jardim do Círculo de Pedras, de 370 m², na CASACOR São Paulo 2025, no Parque da Água Branca.
Especialista no assunto, o profissional traz algumas dicas para mobiliar as áreas externas a fim de assegurar a durabilidade dos itens. Confira!

“É incrível reunir todos no jardim de casa e sentir a paz proporcionada pela natureza. Por isso, é fundamental a boa escolha dos móveis para áreas descobertas, ou cobertas com interação com o externo, tendo como regra que são locais que recebem luz solar direta ou indireta, ventos e chuvas. É preciso buscar fornecedores especializados no segmento, materiais adequados e serviços complementares como a impermeabilização e o uso de produtos específicos de manutenção, a fim de garantir a maior vida útil das peças. Tudo isso sem esquecer do design que converse com o natural”, conta Luciano Zanardo.
Atenção: Um mesmo móvel pode ser produzido para área interna e externa. O que vai diferenciar um do outro são alguns processos e materiais usados para esse fim. No caso de madeiras, há kits com produtos específicos de proteção e manutenção. Com relação a tecidos, espumas e estofados, há diferenciação de tipos de acordo com o uso. Peças com estruturas em metal como o alumínio ou o aço inoxidável são bastante utilizados para áreas externas, mas o ideal é seguir sempre as instruções de cuidados do fabricante. Por isso é tão importante verificar cada detalhe antes de adquirir o produto. Contar com o auxílio de um paisagista, arquiteto ou vendedor especializado também é um bom caminho para compor a decoração.
Inspiração – Jardim com estilo
No caso do espaço idealizado por Zanardo para a CASACOR, os lounges receberam o mobiliário da marca Modalle. Mesmo com o uso de alguns materiais naturais (como a madeira teca, por exemplo), as peças selecionadas possuem os atributos e tratamentos necessários para a permanência em áreas externas e denotam a paleta composta por tons neutros e outonais, que dialogam com o espaço da CASACOR SP.

As criações têm a assinatura de grandes designers nacionais. Jayme Bernado assina o módulo Dolce far Niente (sofá modular feito de teca, alumínio e tapeçaria de assento fixo) e as cadeiras Intermezzo (com base de teca, encosto de alumínio trançado com corda náutica, tapeçaria de assento e encosto removível), que ficam na área de refeições ao ar livre.

As mesas Tempo têm assinatura de Victor Leite (móveis de formas fluidas, com tampo de madeira teca e base de alumínio, revestidas com uma estrutura em cristal – em versões de centro e lateral). Ibanez Razzera assina os balanços Samambaia (com estofados orgânicos, estrutura em alumínio e trançados em corda náutica) e as chaises Oca (cobertura de alumínio trançada em corda náutica chata, chaise de alumínio com madeira teca, além de almofadas e encostos removíveis). No fireplace, a poltrona Penedo é uma criação da equipe de designers da Modalle (com estrutura de alumínio, tapeçaria fixa com capa de tecido removível e traços atraentes).
Móveis multiuso
No mesmo lounge onde ficam as chaises, há o mobiliário outdoor Oásis, da Magna Audio – uma mesa de centro com múltiplas funções – que combina alta tecnologia de áudio, estética sofisticada e muita versatilidade. Instalada em ambientes externos, a peça pode ser configurada para ser usada até como fogueira ou balde de gelo.

Para quem deseja incluir móveis e acessórios em áreas externas é fundamental considerar as particularidades climáticas da região e buscar alternativas que garantam maior durabilidade às peças. “Em casas de praia, por exemplo, é preciso atenção com a oxidação precoce especialmente dos metais. Espaços com móveis próximos à piscina também necessitam de tecidos específicos, já que alguns deles não suportam água clorada. Falando em regiões montanhosas, o frio intenso, as geadas e até o sol mais forte exigem cuidados especiais.”, comenta o paisagista Luciano.
Sobre Luciano Zanardo
Luciano Zanardo, que comanda a Zanardo Paisagismo, atua no mercado de paisagismo corporativo e residencial, cuidando pessoalmente de cada projeto, imprimindo seu toque em todas as suas obras. A paixão pelo paisagismo surgiu quando cursou Biologia em Bauru, no interior de São Paulo. Já na capital paulista, estudou na Escola Panamericana de Artes e no IBRAP (Instituto Brasileiro de Paisagismo), onde aperfeiçoou seus conhecimentos na área.
Atualmente, seu escritório conta com uma equipe altamente qualificada de profissionais e também de parceiros nas áreas de arquitetura e design de interiores, oferecendo estrutura necessária para garantir a qualidade de cada projeto executado. Seu trabalho tem como característica essencial a simplicidade, sem deixar de lado a sofisticação, fazendo o melhor uso dos recursos naturais, o que resulta em um paisagismo de bom gosto e com características sustentáveis.
Somado a isso tudo, um atendimento ágil e extremamente focado, buscando sempre trazer inovações para atender às necessidades de seus clientes. Seus projetos inspiradores, pautados pela brasilidade, denotam a importância dos jardins e a forma pela qual eles tornam nossas vidas mais prazerosas e harmônicas.
Site: www.zanardopaisagismo.com.br
Instagram: @zanardopaisagismo