Mais do que acompanhar modismos, a arquitetura e a decoração em 2025 refletiram uma mudança profunda de comportamento. O morar passou a ser entendido como extensão direta da qualidade de vida, unindo escolhas estéticas a decisões que impactam saúde, conforto e relação com a cidade. Assim, projetos residenciais deixaram de ser apenas espaços bem desenhados para se tornarem ambientes pensados a partir do ser humano, das rotinas reais e da busca por equilíbrio entre casa, natureza e entorno urbano.
Essa virada ficou evidente em empreendimentos que adotaram soluções arquitetônicas mais responsáveis, interiores emocionalmente acolhedores e uma integração mais inteligente com a malha urbana. O resultado foi uma arquitetura menos espetacularizada e mais sensível, onde cada decisão carrega propósito.
Arquitetura sustentável como ponto de partida
Em 2025, falar em arquitetura sustentável deixou de ser diferencial para se tornar premissa básica. Projetos passaram a incorporar práticas construtivas que reduzem consumo de energia, água e recursos naturais, ao mesmo tempo em que elevam o conforto ambiental. Essa abordagem se manifesta tanto em soluções técnicas, como eficiência energética e racionalização de materiais, quanto na forma como os edifícios se relacionam com o entorno.
Empreendimentos certificados, que superam metas ambientais e incorporam estratégias passivas de conforto térmico e lumínico, passaram a ser vistos como investimentos de longo prazo. Nesse contexto, Daniel Turchetti destaca que a sustentabilidade deixou de ser apenas um atributo técnico para se tornar parte da experiência do morar. Segundo ele, a prioridade passou a ser criar espaços mais saudáveis, duráveis e alinhados às demandas contemporâneas de bem-estar, algo que se reflete diretamente na valorização dos imóveis e na satisfação dos moradores.
Biofilia urbana e a reconexão com o verde
Outra tendência de arquitetura em 2025 que ganhou força foi a presença do design biofílico aplicado de forma mais consciente. Não se trata apenas de adicionar plantas aos projetos, mas de integrar a natureza à arquitetura como elemento estruturante da experiência cotidiana. Edifícios implantados próximos a áreas verdes, varandas generosas, fachadas horizontais e espaços que favorecem a ventilação natural criam uma sensação de morar em casa, mesmo em contextos urbanos densos.
Essa reconexão com o verde atende a uma necessidade emocional cada vez mais latente. Viver próximo à natureza, ainda que em meio à cidade, contribui para reduzir o estresse, melhorar a percepção do tempo e tornar os ambientes mais equilibrados. A biofilia urbana, portanto, deixou de ser estética e passou a ser estratégia de qualidade de vida.
Cosy living e o conforto emocional nos interiores
No campo da decoração em 2025, o conceito de cosy living se consolidou como resposta direta aos anos de intensa transformação nos hábitos domésticos. Os interiores passaram a valorizar sensações táteis, iluminação acolhedora e paletas cromáticas que convidam ao descanso. Tecidos naturais, superfícies suaves, tons terrosos e iluminação indireta criam atmosferas que acolhem e desaceleram.
Dormitórios, salas e espaços íntimos foram pensados como refúgios sensoriais, onde o conforto visual se soma ao conforto emocional. Essa tendência também reforçou a personalização dos ambientes, permitindo que cada espaço reflita histórias, afetos e rotinas dos moradores. Assim, o lar se afasta da estética impessoal e se aproxima de uma linguagem mais humana e afetiva.
Walkability e a valorização da vida a pé
Se dentro de casa o conforto ganhou protagonismo, fora dela a cidade também passou a ser parte essencial do projeto. O conceito de walkability, ou caminhabilidade urbana, orientou empreendimentos que priorizam a proximidade com comércio, serviços, áreas verdes e espaços de convivência. Em vez de depender exclusivamente do automóvel, morar bem em 2025 passou a significar poder resolver a vida a pé.
Essa lógica aproxima a arquitetura brasileira de referências internacionais e promove uma relação mais ativa com o espaço público. A arquiteta Thaisa Bohrer ressalta que a walkability não é apenas uma escolha urbana, mas um elemento que influencia diretamente o modo como as pessoas vivem, se encontram e se apropriam da cidade. Projetos bem localizados e conectados estimulam a convivência, fortalecem o bairro e ampliam a sensação de pertencimento.
Arquitetura centrada nas pessoas
Ao observar as tendências que marcaram a arquitetura e a decoração em 2025, fica claro que todas convergem para um mesmo ponto: a centralidade do ser humano. Sustentabilidade, biofilia, conforto e caminhabilidade não são conceitos isolados, mas partes de uma mesma visão de futuro, onde morar bem significa viver com mais consciência, saúde e conexão.
Daniel Turchetti sintetiza essa transformação ao afirmar que os projetos atuais buscam oferecer mais do que imóveis, propondo experiências de vida alinhadas ao estilo contemporâneo. Assim, a arquitetura de 2025 não se impõe, mas acolhe; não apenas impressiona, mas cuida; e, sobretudo, entende que qualidade de vida começa no espaço onde se vive todos os dias.
Sobre a Plaenge
A Plaenge é movida por tradição, eficiência e confiança. Atualmente, possui o título de Maior Construtora de capital fechado do país e comanda operações em 9 cidades brasileiras e em três no Chile, desenvolvendo projetos reconhecidos internacionalmente. A empresa soma mais de 500 empreendimentos entregues, entre os nacionais e os chilenos, ao longo dos últimos 55 anos de história, e possui 90 obras em execução simultânea, conquistando a credibilidade de mais de 120 mil clientes. Saiba mais em: www.plaenge.com.br.





