Começar 2025 com uma TV nova é um desejo compartilhado por muitos, mas acertar na escolha pode ser um desafio. Afinal, o mercado está repleto de modelos que prometem inovação e qualidade, mas nem todos atendem às necessidades específicas de cada usuário.
Com tantas opções, compreender as tecnologias disponíveis, especificações e funcionalidades é essencial para encontrar o modelo ideal e evitar arrependimentos.
O tamanho certo para o seu ambiente
A escolha do tamanho da TV vai muito além da estética. Segundo a designer de interiores Carla Figueiredo, “o tamanho da tela deve estar em harmonia com a distância de visualização e o espaço disponível no ambiente.”
Por exemplo, para uma sala compacta, um modelo de 43 a 55 polegadas pode ser suficiente, enquanto espaços maiores podem acomodar telas de 65 polegadas ou mais. Além disso, considere a altura de instalação e o suporte que será utilizado, pois esses detalhes podem influenciar diretamente na experiência de uso.
Qualidade versus custo-benefício: como decidir?
Nem sempre o modelo mais caro é a melhor escolha para todos. De acordo com o especialista em tecnologia Rodrigo Martins, “entender o seu uso principal é o ponto de partida para decidir entre qualidade premium e custo-benefício.”
Se você é um entusiasta de cinema ou gamer, modelos com alta taxa de atualização e tecnologias como Dolby Vision e HDR são indispensáveis. Porém, para quem busca apenas assistir programas de TV e streaming, uma smart TV de entrada pode atender bem às expectativas.
Entenda as tecnologias de tela
Com tantas opções no mercado, é crucial conhecer as diferenças entre LED, QLED, OLED e Mini LED. TVs LED são mais acessíveis, mas oferecem níveis de contraste mais modestos. Já os modelos QLED, como explica Rodrigo Martins, destacam-se pela intensidade das cores e maior brilho, ideais para ambientes bem iluminados.
Se a prioridade é qualidade de imagem com pretos profundos, o OLED é imbatível, mas exige cuidado extra com burn-in e durabilidade. Por outro lado, as TVs Mini LED oferecem um equilíbrio interessante, aproximando-se do desempenho do OLED com menor custo e maior resistência.
Resolução e fluidez de imagem
A resolução é outro fator importante. No mercado brasileiro, as TVs 4K são as mais populares, oferecendo excelente qualidade de imagem para conteúdos disponíveis.
No entanto, modelos 8K ainda estão em uma faixa de preço elevada e com pouco conteúdo compatível. Além disso, preste atenção à taxa de atualização: para quem gosta de games ou filmes de ação, uma TV com 120 Hz ou mais garante fluidez e realismo.
Eficiência energética: economia e sustentabilidade
Em tempos de maior preocupação com o meio ambiente, optar por um modelo energeticamente eficiente é fundamental. TVs com o selo Procel A consomem menos energia, ajudando tanto o meio ambiente quanto o bolso.
A engenheira eletricista Mariana Souza destaca: “Modelos com brilho ajustável e tecnologias de economia de energia são opções inteligentes para quem deseja reduzir o consumo sem abrir mão da qualidade.”
Conectividade e funcionalidades extras
A conectividade também desempenha um papel crucial. Entradas HDMI e USB são indispensáveis para conectar aparelhos, mas o suporte a Bluetooth e Wi-Fi avançado pode tornar sua experiência ainda mais prática. Algumas TVs oferecem recursos inovadores, como suporte a jogos em nuvem e inteligência artificial para ajuste de imagem e som, tornando-as verdadeiros hubs tecnológicos dentro de casa.