Projeto inovador da UFPR é finalista no Prêmio Brasileiro de Design

Soluções criativas para o mobiliário urbano conquistam reconhecimento nacional

Uma ideia visionária nascida nos corredores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) está chamando a atenção no cenário nacional de design. O projeto de mobiliário urbano, desenvolvido por Cristina da Silva Simão e Felipe Dalla Pria Leme, estudantes do curso de design, conquistou um espaço na final do prestigiado Prêmio Brasileiro de Design.

Essa conquista reflete não apenas a criatividade dos jovens talentos, mas também a capacidade de propor soluções acessíveis e funcionais para a vida urbana.

Um mobiliário em harmonia com a cidade

Batizado de Furbe, o projeto propõe uma interação fluida entre o mobiliário urbano e a infraestrutura já existente na cidade. Utilizando postes de energia como suporte, a ideia transforma o espaço urbano com bancos, mesas e bicicletários de fácil instalação.

Segundo os desenvolvedores, o objetivo é “facilitar as atividades diárias e incentivar a ocupação do espaço público de maneira eficiente e acessível”. O conceito vai além da estética, buscando otimizar recursos públicos e tornar as cidades mais convidativas para convivência e lazer.

Uma proposta que alia sustentabilidade e funcionalidade

Além de promover encontros e momentos de descanso, o projeto Furbe reflete uma preocupação com a sustentabilidade. Ao aproveitar estruturas já existentes, como postes, ele reduz custos e minimiza o impacto ambiental.

A professora Yasmin Fabris, orientadora do projeto, destaca que essa abordagem “redefine a relação entre a cidade e seus habitantes, tornando os espaços mais dinâmicos e inclusivos”.

Reconhecimento e impacto no design brasileiro

A indicação ao Prêmio Brasileiro de Design é um marco na trajetória do Furbe. A iniciativa não apenas evidencia a qualidade do ensino na UFPR, mas também demonstra o potencial do design como ferramenta de transformação social. O projeto será avaliado na 14ª Bienal Brasileira de Design, que acontecerá em Aracaju (SE) em 2025, reafirmando o papel do design inovador na construção de cidades mais humanas.

Sair da versão mobile