Com a aproximação de um novo ano, o paisagista regenerativo João Queiroz, da Petrichor, destaca a tendência de valorizar espécies nativas do Brasil, especialmente em um ano marcado por eventos de relevância nacional, como a Copa.
Segundo Queiroz, além de seu valor estético, o bom desenvolvimento das plantas é fundamental para garantir um ambiente saudável. São três espécies brasileiras em alta e dicas essenciais de manejo para a estação mais quente.
Monstera adansonii (Monstera de folha de queijo): Espécie nativa do Brasil, pode ser cultivada como planta trepadeira ou pendente. É ideal para ambientes de meia-luz e é reconhecida pela formação singular de suas folhas, caracterizadas por fenestrações.
Portulaca grandiflora (Onze-horas): Uma suculenta de floração persistente e muito resistente. Sua durabilidade e facilidade de manutenção a tornam ideal para uso em floreiras de janelas e locais com sol pleno.
Peperomia argyreia (Peperômia-melancia): Planta que se destaca pela resistência e pelo visual singular, que combina cores e padrões que remetem à casca de melancia. É uma opção de fácil cuidado para interiores.
Cuidados Essenciais durante o verão
A manutenção da saúde da planta é crucial para seu desenvolvimento. O paisagista João Queiroz reforça que o verão exige atenção redobrada, principalmente em relação à rega e à prevenção de pragas.
Rega no Verão: É necessário ajustar o volume ou a frequência da rega para o clima mais quente. Crucialmente, a rega deve ser realizada no horário correto:
Período Ideal: Pela manhã cedo, antes do nascer do sol, ou no final da tarde, após o pôr do sol.
Alerta de Queima: É fundamental nunca molhar as folhas de plantas expostas ao sol direto, pois as gotas podem atuar como lentes e provocar queimaduras.
Prevenção de Pragas: O aumento da temperatura e da umidade no verão favorece o surgimento de pragas e fungos. Queiroz enfatiza que pulverizações preventivas de pragas e fungos são essenciais para manter a saúde das plantas.
Sobre a Petrichor
Um jardim vivo – Os jardins criados pela Petrichor, independentemente de sua extensão, são como recantos de reconexão sustentáveis. Seu conceito busca trazer prazer e para isso preza o uso de espécies nativas, adaptadas ao ambiente, contribuindo assim para o autodesenvolvimento das plantas. Um jardim que é vivo e não apenas para ser contemplado.
O nome Petrichor vem do Grego “Petros”, que significa Pedra e “ICHOR”, que quer dizer o fluido que passa pela veia dos deuses. É o símbolo da conexão com a natureza através da chuva.
João Queiroz: reconexão no urbanismo
João Queiroz evoca a reconexão essencial do ser humano com a natureza. Com formação que inclui inovação exponencial na Singularity em Santa Clara, Califórnia, e uma herança familiar de fazendeiros de quarta geração, Queiroz transformou sua intuição inicial que envolveu gastronomia e horticultura em um estilo de paisagismo que vai além do estético.





