A reta final da licitação para a construção do novo Planetário do Parque da Ciência Newton Freire Maia, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, marca um passo decisivo para o início das obras.
Com orçamento máximo estimado em R$ 49,9 milhões, o projeto promete transformar o espaço em referência científica, cultural e turística para todo o Brasil. Segundo o Governo do Paraná, o empreendimento será o maior e mais moderno planetário da América Latina.
Um projeto que une ciência, arquitetura e sustentabilidade
O processo licitatório está sendo conduzido pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) e prevê propostas até o dia 7 de novembro, com disputa marcada para as 8h30, no sistema eletrônico de licitações do Governo Federal. A escolha da empresa vencedora determinará quem executará a obra, que terá mais de 4.500 m² de área construída.
Entre os diferenciais está o uso da madeira engenheirada, técnica de construção que utiliza camadas coladas sob alta pressão, garantindo maior resistência, eficiência estrutural e menor impacto ambiental. Essa escolha dialoga com a proposta de sustentabilidade que norteia o projeto.
Estrutura e espaços previstos
O novo planetário terá uma cúpula de projeção imersiva equipada com o que há de mais avançado em tecnologia de lentes. Além disso, contará com auditório, salas expositivas, áreas pedagógicas, administrativas e de apoio, além de espaços de convivência para visitantes.
O projeto também inclui a revitalização da trilha do Rio Canguiri, localizada dentro do Parque da Ciência, reforçando a integração entre educação, ciência e meio ambiente.
Equipamento de última geração já contratado
Um dos marcos mais significativos do projeto é a parceria firmada com a empresa alemã Carl Zeiss, responsável pela criação do primeiro planetário do mundo. O contrato prevê a entrega, em até 12 meses, do sistema de projeção que será instalado em Pinhais.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou a importância da iniciativa:
“Esse é um projeto que reúne educação, ciência, pesquisa, tecnologia e turismo. Vamos revitalizar o grande Parque da Ciência, sendo que esse planetário será o maior e mais moderno da América Latina. Contratamos a empresa alemã que inventou o planetário no mundo, e agora, com todos os investimentos que o Estado está fazendo, vamos proporcionar um ambiente único para os visitantes”.
Impacto educacional e turístico
A obra é fruto da cooperação entre o Fundepar, a Secretaria da Educação (Seed) e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Mais do que um novo espaço arquitetônico, o planetário pretende se consolidar como um polo de difusão científica e cultural, além de ser um atrativo turístico para a região metropolitana de Curitiba.
Com a integração entre tecnologia de ponta, sustentabilidade e foco em educação, o Paraná aposta em um equipamento que promete marcar uma nova era na forma de aproximar ciência e sociedade.
