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Como estabelecer o ponto de partida para o projeto de arquitetura dos ambientes residenciais?

Do conceito à materialização: arquitetos da Meneghisso & Pasquotto Arquitetura explicam como funciona o processo de criação de um espaço, que nasce de uma referência ou ideia inicial e se toma corpo após a sua execução

by Cláudio Filla
11 de outubro de 2025
in Arquitetura
Como estabelecer o ponto de partida para o projeto de arquitetura dos ambientes residenciais?
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Muito se fala sobre os resultados de um projeto de arquitetura, suas nuances, soluções inovadoras e a maneira como converte os espaços em extensões de seus moradores. Entretanto, antes de alcançar esse desfecho encantador de um ambiente bem projetado, há um longo caminho a ser percorrido. Mas por onde começar? Como de fato nasce um conceito arquitetônico e de que forma ele se desenvolve para garantir equilíbrio, funcionalidade e identidade?

“Elaborar um ambiente envolve um processo cuidadoso que visa compreender as necessidades do cliente. E para que nosso projeto alcance a expressão daquilo que era almejado, há de se definir um ponto de partida que possa ditar os processos sem perder o foco. Isso pode ocorrer por meio de um sonho ou desejo antigo, uma demanda ou mesmo algum bem material”, explica os arquitetos à frente da Meneghisso & Pasquotto Arquitetura, Mariana Meneghisso e Alexandre Pasquotto.

Definindo o conceito inicial

Como estabelecer o ponto de partida para o projeto de arquitetura dos ambientes residenciais?
Logo na primeira etapa de um projeto de arquitetura e interiores, os profissionais realizam uma entrevista minuciosa para o desenvolvimento do briefing, documento que registra todas as expectativas, pedidos, necessidades, além de informações específicas sobre o local | Foto: Pexels

O conceito de um ambiente surge a partir de um estudo detalhado das solicitações do cliente e das características do espaço. “Analisamos fatores como contexto arquitetônico, iluminação natural, materiais e a relação do ambiente com seu entorno”, diz Mariana Meneghisso.

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Essa produção também leva em conta as expectativas emocionais do morador: em uma morada, cada cômodo promove sensações específicas como acolhimento, relaxamento e tranquilidade, entre outras. Para isso, ela e Alexandre utilizam referências visuais e conceituais, inspirando-se, muitas vezes, em elementos da natureza, estilos arquitetônicos e até mesmo em histórias e memórias afetivas dos indivíduos.

Quando um elemento se torna o ponto de partida

Em algumas situações, um elemento específico como um tapete, um móvel herdado ou uma textura se torna a âncora conceitual do projeto. “Se um tapete apresenta cores marcantes e um padrão imponente, ele pode definir a paleta cromática e a linguagem visual do ambiente”, exemplifica a profissional.

Como estabelecer o ponto de partida para o projeto de arquitetura dos ambientes residenciais?
No living dessa residência projetada pelos arquitetos Mariana Meneguisso e Alexandre Pasquotto, o casal de moradores possuía o tapete há muitos anos e compartilhou o desejo de tê-lo na composição do ambiente | Projeto Meneghisso & Pasquotto Arquitetura | Foto: Divulgação

Outros projetos podem considerar como foco a valorização de uma paisagem, como o caso de um apartamento à beira mar. “Nesse caso, nosso empenho pode estar na redistribuição da planta baixa para que a paisagem seja o grande destaque. O mesmo se aplica em um imóvel na serra”, exemplifica Alexandre. De acordo com ele, o objetivo é estabelecer um diálogo entre os ambientes internos e externos, proporcionando uma continuidade visual harmoniosa.

Como estabelecer o ponto de partida para o projeto de arquitetura dos ambientes residenciais?
“Posicionamos estrategicamente os móveis, como bancos e cadeiras de encosto baixo, e ajustamos alturas de bancadas para enquadrar a vista como uma moldura natural”, detalha o arquiteto Alexandre Pasquotto sobre esse projeto com vista para a praia, no Guarujá (SP) | Projeto Meneghisso & Pasquotto Arquitetura | Foto: Livia Krass

Já a valorização de um elemento arquitetônico como ponto de partida transforma a percepção do espaço e agrega uma narrativa única ao projeto. Um material diferenciado, um detalhe estrutural marcante ou um elemento herdado da construção original podem se figurar como protagonistas que ajudam a determinar as demais escolhas. Arquitetonicamente, um teto com vigas aparentes pode direcionar um estilo de interiores mais rústico ou industrial, enquanto um piso de mármore remete ao clássico e sofisticado.

Como estabelecer o ponto de partida para o projeto de arquitetura dos ambientes residenciais?
Com aproveitamento inteligente da planta e interiores assinados pelos arquitetos Alexandre Pasquotto e Mariana Meneghisso, a escada sobressaiu no espaço sem perder a elegância | Projeto Meneghisso & Pasquotto Arquitetura | Foto: Livia Kras

Para a dupla de arquitetos, adotar um elemento-chave como perspectiva é valioso pois:

  • Entrega um direcionamento claro, evita indecisõese facilita escolhas assertivas: com um referencial bem definido, ambos afirmam que essa segurança garante um resultado assertivo e coerente;
  • Garante uma identidade forte e coesão visual;
  • Possibilita maior fluidez na composição e a continuidade entre os elementos para que o ambiente seja percebido de forma mais orgânica e integrada.

Mas por outro lado, há desafios a serem superados:

  • Risco de limitação: no entendimento dos profissionais, um elemento muito específico pode restringir opções e dificultar a integração com o restante do espaço. “Nosso papel é encontrar um equilíbrio entre valorizar o item e, ao mesmo tempo, assegurar a flexibilidade para promovermos outras outras escolhas”, argumentam Alexandre e Mariana.
  • Adaptação funcional: eles também afirmam que algumas peças podem exigir ajustes na disposição, além de proporções para equilibrar o conjunto. Assim, é preciso analisar as medidas, além de questões ergonômicas e funcionais para que não interfiram no conforto e usabilidade.
  • Evitar a predominância excessiva: é preciso diluir, sutilmente, sua influência ao longo do ambiente. “A inclusão de novos elementos acontece de forma orgânica, respeitando a ideia central. Assim, trabalhamos com camadas: primeiro a base, com cores, texturas e materiais, e depois os complementos, como mobiliário e iluminação”, explicam.

Por fim, ambos destacam a importância da documentação detalhada. “Moodboards, croquis e diretrizes bem definidos são essenciais e precisam ser documentados. Essas análises nos acompanham do começo ao fim do projeto e, qualquer alteração que fuja do estabelecido, será percebida com antecedência”, concluem Alexandre e Mariana.

  • Como estabelecer o ponto de partida para o projeto de arquitetura dos ambientes residenciais?
    Cláudio Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Enfeite Decora. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em arquitetura, design de interiores e paisagismo, me dedico a trazer as melhores inspirações e informações para transformar ambientes.

    E-mail:
    [email protected]

  • Meneghisso & Pasquotto Arquitetura

    Com referências importantes na viabilidade executiva do projeto, somado a formação afinada em forma e estética, a dupla de arquitetos se completa na criação e concepção dos trabalhos. O escritório atua em projetos residenciais, comerciais e corporativos. Tendo como premissa produzir soluções, através de projetos autorais funcionais, atemporais, nos diversos vieses estéticos e de estilo, que traduzam boa arquitetura e a personalidade do cliente.

    Mariana Meneghisso

    Arquiteta Urbanista pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Design de Interiores pela Escola Panamericana de Artes. Pós-graduada em Responsabilidade Civil pela Fecaf, Pós-graduada em Neuroarquitetura pela Ipog, Especialista em Perceptual Design pelo Instituto Politécnico de Milão. Membro da Academy of Neuroscience for Architecture Brasil. Sócia titular da Meneghisso & Pasquotto Arquitetura desde 2005.

    Alexandre Pasquotto

    Arquiteto Urbanista pela Universidade Bandeirantes de São Paulo, Técnico em Edificações pela E.T.E. Júlio de Mesquita, Pós-graduando em Cálculo Estrutural pela Ipog, atua na construção civil residencial, industrial e corporativa desde 1992, consultor em dimensionamento, viabilidade e custos no ramo civil. Sócio titular desde 2004 da Meneghisso & Pasquotto Arquitetura.

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