⚠️ Aviso de manejo de pragas:
As orientações neste artigo têm caráter informativo. Ao usar técnicas de controle de pulgões (químicas ou naturais), utilize equipamentos de proteção (luvas, máscara), siga as instruções dos produtos e evite excessos.
Métodos caseiros têm limites e podem afetar plantas, insetos benéficos e o equilíbrio do jardim.
Se a infestação for severa ou persistente, considere consultar um técnico em jardinagem ou controle de pragas.
Os pulgões são um dos maiores pesadelos para quem cultiva um jardim ou horta, não apenas pela velocidade com que se multiplicam, mas também pela facilidade de se espalharem entre as plantas. Esses pequenos insetos sugadores enfraquecem a folhagem, deformam brotos e, em muitos casos, transmitem doenças que comprometem a saúde das espécies. Entender como combatê-los e impedir seu retorno é fundamental para manter um espaço verde bonito e equilibrado.
Segundo a engenheira agrônoma Patrícia Amorim, a chave está em agir assim que os primeiros sinais aparecem. “Quanto mais cedo o manejo for iniciado, maior a chance de evitar que a infestação se alastre e exija intervenções mais drásticas”, afirma. Ela reforça que observar o verso das folhas e os pontos de crescimento é essencial para identificar o problema no início.
Como agir quando os pulgões aparecem
O primeiro passo é eliminar o máximo possível de insetos manualmente, retirando folhas muito comprometidas e utilizando jatos de água para desalojar as pragas. Em seguida, é hora de adotar um tratamento eficaz. Muitas vezes, soluções caseiras, como a calda de sabão neutro diluído em água, funcionam bem para reduzir a população sem causar danos às plantas. Esse método cria uma película que sufoca os insetos, sendo especialmente indicado para espécies ornamentais e hortaliças mais sensíveis.

Além disso, manter o jardim limpo e arejado dificulta o abrigo dos pulgões. “A circulação de ar e a incidência de luz solar ajudam a criar um ambiente menos propício para o desenvolvimento das pragas”, explica o paisagista Marcelo Tavares, especialista em manejo ecológico de jardins. Ele acrescenta que adubar de forma equilibrada é importante, pois o excesso de nitrogênio deixa as plantas mais suscetíveis ao ataque.
Prevenção para evitar novas infestações
Depois de controlar o surto, o foco deve ser a prevenção. Introduzir plantas repelentes, como lavanda, manjericão e alecrim, pode ajudar a afastar os pulgões naturalmente. Outra estratégia eficiente é incentivar a presença de predadores naturais, como joaninhas e crisopídeos, que se alimentam das colônias.
A inspeção regular também é fundamental. Por isso, é importante dedicar alguns minutos por semana para observar as plantas afim de se identificar qualquer sinal suspeito antes que o problema se agrave. Essa rotina preventiva, associada a práticas de cultivo saudáveis, cria uma barreira natural contra novas infestações.





