Atemporais, coringas e bem assimiladas por qualquer estilo de decoração. Essas são algumas das características das almofadas que cruzaram os séculos e se mantêm como essenciais para o aconchego no lar. E agora, com o frio, são companheiras perfeitas, ao lado da mantinha, são ideais para curtir as noites no sofá.
“Eu as considero perfeitas, pois adicionam aquela áurea de atmosfera e conforto que adoramos sentir em nossas casas”, afirma a arquiteta Daniela Funari, à frente do escritório homônimo, que compartilha dicas para que elas se somem ao décor. “Elas devem ser sempre aplicadas em consonância com a proposta do ambiente”, orienta. Acompanhe as demais recomendações compartilhadas pela profissional:
1 – Atemporalidade, estampas e tecidos
Com relatos históricos que remontam a presença delas em antigas civilizações da Mesopotâmia e do Egito, alguns traços presentes denotam o período em que foram inseridas. Algumas décadas atrás, por exemplo, era muito comum que a estética fosse caracterizada por babados, franjas e tassel, enquanto em um passado mais próximo os pontos de tricô e crochê estavam em alta.
“Mas para quem quer fugir de tendências que vêm e vão, cores neutras e tecidos lisos garantem um visual contemporâneo e que jamais será datado”, destaca a arquiteta. Outro tema recorrente diz respeito às estampas: para que protagonizem o ambiente, ela alega que é preciso considerar uma base neutra nos itens principais do ambiente.
Já quando o assunto são os tecidos, suede, algodão, linho e camurça são ótimas escolhas para ambientes internos, enquanto do lado de fora, em varandas e áreas de piscina, é primordial considerar opções impermeáveis.
2 – Combinações de cores
Conforme especifica em seus projetos, a dica de Daniela é trabalhar com cores análogas e complementares, considerando as sensações e a ideia que cada tom transmite.
“Opto pelo sóbrio quando a intenção é realçar a sofisticação. Por outro lado, a jovialidade e um clima mais descontraído é alcançado por meio de tons mais vivos e mesclados”, explica.
Para promover o match com as cores das almofadas, a profissional observa o contexto completo que abrange as paredes, marcenaria e móveis soltos, entre outros tópicos relacionados ao projeto de interiores.
3 – Dicas para não errar
Se aventurar em formações diferenciadas também é uma maneira espirituosa de deixar a casa com a essência dos moradores. E de acordo com Daniela, uma das maneiras é ajustar um mix de cores e texturas.
No que diz respeito à quantidade de almofadas, a profissional ressalta que a decisão precisa ser coerente com o espaço disponível. “Nada de sobrecarregar no número para que elas fiquem no chão e atrapalhem a circulação”, recomenda.
