Os banheiros têm evoluído muito ao longo dos anos, incorporando novas tecnologias e acessórios que aumentam a sensação de conforto e simplificam a higiene. Dois desses acessórios, o bidê e a ducha higiênica, são frequentemente comparados, mas possuem diferenças significativas.
Cada um tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha ideal depende das necessidades e preferências individuais. Investir em um desses recursos pode não apenas melhorar a experiência diária no banheiro, mas também contribuir para a sustentabilidade ambiental e a saúde pessoal.
“Ambos ajudam na limpeza íntima após o uso do banheiro, proporcionando uma higiene mais eficaz. Esse autocuidado pode prevenir infecções urinárias e problemas de pele, entre outros benefícios. Além disso, muitas pessoas optam pelo uso de bidês ou duchas higiênicas por serem mais confortáveis e eficientes do que o uso exclusivo do papel higiênico”, explica a arquiteta Isabella Nalon, responsável pelo escritório que leva seu nome.
Diferenças entre ducha higiênica e bidê
A ducha higiênica ocupa menos espaço no banheiro, sendo ideal para ambientes compactos, e sua instalação é mais simples e econômica. Ela oferece versatilidade, permitindo a limpeza íntima e também a higienização do ambiente, caso necessário. No entanto, pode ser difícil de manusear para pessoas com mobilidade reduzida e pode causar respingos de água se não usada corretamente.
Já o bidê proporciona uma limpeza mais completa e eficaz em comparação com o papel higiênico, reduzindo irritações e infecções. Além de permitir o uso para tratamentos como banhos de assento. Contudo, sua instalação requer mais espaço e pode ser complexa e custosa, necessitando modificações no encanamento e no layout do banheiro.
Escolha ideal
A escolha entre bidê e ducha higiênica depende de diversos fatores, incluindo a metragem disponível, o orçamento e as preferências dos usuários. O bidê é ideal para áreas maiores e para aqueles que preferem um equipamento tradicional.
Já a ducha higiênica é mais adequada para espaços compactos e para quem busca uma solução versátil e econômica. “Além de considerar aspectos práticos, também é preciso levar em conta o design e a estética do banheiro ao escolher o bidê ou a ducha higiênica, garantindo que eles se integrem harmoniosamente ao ambiente”, ressalta Isabella.
Influência no layout do banheiro
De acordo com a arquiteta, a inclusão de um bidê ou ducha higiênica pode demandar espaço adicional no banheiro, o que muitas vezes requer ajustes no layout para assegurar um acesso confortável ao redor desses itens.
Essa decisão pode impactar significativamente a disposição de outros elementos, como pia, vaso sanitário, chuveiro e armários, tornando essencial um planejamento detalhado para preservar não apenas a funcionalidade, mas também a harmonia estética do projeto.
Como lidar com as restrições de espaço
Optar por um bidê suspenso em vez de um tradicional de chão não apenas libera espaço, mas também cria uma sensação de amplitude no banheiro. Ao planejar o layout do banheiro, o posicionamento estratégico do vaso sanitário e o bidê pode maximizar o espaço disponível e garantir uma circulação confortável.
Outra dica é escolher por móveis compactos, pias com armários embutidos e prateleiras suspensas para maximizar o armazenamento e liberar o chão. “Além disso, utilizo iluminação adequada para criar uma sensação de espaço aberto e arejado, contribuindo para um ambiente mais confortável e funcional”, lembra Nalon.
Tendências do mercado
A integração do bidê no vaso sanitário, conhecida como assentos inteligentes, é uma tendência crescente que economiza espaço e simplifica a instalação. Esses assentos oferecem recursos avançados como controles remotos sem fio, ajustes de temperatura e pressão da água, secagem com ar quente, assentos aquecidos e funcionalidades de desodorização.
O design dos bidês e duchas higiênicas está se tornando mais minimalista e elegante, com uso de materiais de alta qualidade e acabamentos sofisticados. “Os fabricantes estão, cada vez, mais desenvolvendo produtos que economizam água e energia, além de usarem materiais eco-friendly, promovendo um ambiente mais consciente e sustentável”, finaliza Isabella.