Em meio a diversas ondas de calor, com dias batendo recordes de temperatura, muitas pessoas começam a se preparar para aproveitar momentos de lazer nas piscinas. No entanto, mitos ou informações erradas podem comprometer a saúde e a segurança dos banhistas.
Para esclarecer os cinco principais mitos e verdades sobre a limpeza e o tratamento de piscinas, chamamos o ‘Prof. Piscina”, o especialista técnico Forlenza, da HTH, marca de produtos para tratamento da Solenis.
Produto químico que detecta xixi na água, existe?
Mito! Contrariando uma crença popular alimentada pela mídia, não existem produtos que possam detectar a presença de urina na água da piscina. O que se vê em vídeos das redes sociais ou filmes é apenas um corante que muda de cor ao ser aplicado próximo a uma pessoa.
Cabelo verde em piscina: culpa do cloro?
Mito! Muitos acreditam que o cloro pode deixar o cabelo verde, mas a verdade é que essa coloração é provocada pelo cobre, que pode ser encontrado em produtos químicos usados para tratar a água da piscina, como algumas formulações de cloro que possuem cobre, e principalmente os algicidas, que possuem maior concentração de cobre em sua composição.
Os produtos da HTH, por exemplo, não possuem cobre em sua formulação e por isso não deixam o cabelo verde. O cloro sem cobre, por si só, não provoca essa reação. Então, a depender da composição do produto usado na manutenção da piscina, ou da medida equivocada de alguns insumos, o cabelo pode reagir com o cobre e mudar a coloração para esverdeada, principalmente em cabelos loiros ou tratados quimicamente.
Cloro causa coceira e olhos vermelhos?
Parcialmente verdade! Embora um nível excessivo de cloro (acima de 10 ppm) possa causar desconforto, a maioria das irritações está relacionada a um pH desajustado. Para evitar esses desconfortos, é essencial manter o pH entre 7,0 e 7,4. Portanto, é preciso manter os níveis de cloro adequados (entre 1 e 3 ppm) e pH ajustado.
Para saber se o PH está desajustado, é necessário testar a água da piscina. A HTH desenvolveu uma Fita Teste que pode facilitar a medição desses parâmetros. Com ela em menos de 1 minuto é possível conferir se a piscina está com todos os parâmetros corretos, pronta e segura para uso.
Cheiro forte de cloro: sinal de excesso?
Mito! Um odor forte de cloro indica, na verdade, que a piscina pode estar com baixos níveis do produto e excesso de cargas orgânicas, como suor e urina. O cheiro forte que se sente é a cloramina, um subproduto do cloro, que se forma a partir de uma reação nesse tipo de situação. Para eliminar a cloramina, é necessário testar os parâmetros da água e aplicar cloro na piscina, reestabelecendo os níveis adequados.
É necessário trocar a água da piscina?
Mito! A crença de que a água precisa ser trocada regularmente é um equívoco. A água da piscina deve ser tratada, não trocada. Mesmo em casos de contaminação severa (como fezes ou um animal morto, por exemplo) não é preciso trocar a água, pois o problema pode ser resolvido com um tratamento químico chamado de supercloração (quando se utiliza uma dosagem maior do cloro na piscina), e a água em si pode ser mantida e sua qualidade recuperada.
Dica extra – cuidados e recomendações
Sempre faça a medição dos parâmetros da piscina antes do uso, ajustando a alcalinidade, Ph e na sequência seguindo com o tratamento recomendado para sua piscina e a aplicação do cloro. Em dias de clima mais quente, recomenda-se aumentar a frequência de tratamento da piscina, principalmente durante os finais de semana, quando o uso é maior.
E lembre-se, o cuidado espontâneo com a piscina pode não ser suficiente sem o conhecimento adequado. Buscar informações e, se necessário, ajuda de profissionais qualificados é essencial para garantir que sua experiência na piscina seja segura e prazerosa.