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Home Construção

13º salário: como usar na reforma em casa sem cair na ilegalidade

Entenda quando a melhoria é só manutenção, quando exige alvará da prefeitura e por que manter o imóvel regular evita prejuízos na hora de vender ou financiar.

by Cláudio Filla
22 de novembro de 2025
in Construção
Realizar uma obra pode ser um desafio complexo que vai muito além do que escolher novas cores e mobiliários | Foto: Freepik

Realizar uma obra pode ser um desafio complexo que vai muito além do que escolher novas cores e mobiliários | Foto: Freepik

Resumo

• Parte do 13º salário vem sendo usada para reformar imóveis, e o texto mostra como transformar esse valor em investimento seguro, unindo conforto, valorização e segurança jurídica.
• A diferença entre manutenção simples e reforma estrutural é essencial: quando há mudança na planta ou na área construída, a obra costuma exigir alvará de reforma emitido pela prefeitura.
• Reformas feitas sem aprovação e sem atualização da documentação podem tornar o imóvel irregular, dificultando venda, financiamento, uso como garantia de crédito e processos de inventário.
• A Lei de Regularização de Edificações, conhecida como Lei da Anistia, permite que muitos imóveis irregulares sejam regularizados, desde que atendam às normas técnicas e passem por análise profissional.
• Contar com arquiteto ou engenheiro para planejar a obra, checar exigências legais e conduzir a regularização é o melhor caminho para que o 13º salário gere uma reforma bonita, segura e com valorização real do imóvel.

Receber o 13º salário abre uma janela de oportunidade para tirar do papel aquela sonhada reforma em casa. Muitos brasileiros aproveitam esse dinheiro extra para renovar ambientes, corrigir problemas antigos e valorizar o imóvel para os próximos anos. Porém, assim como escolher bons materiais e mão de obra confiável é essencial, entender o que a lei exige antes de começar qualquer intervenção é o que separa uma melhoria tranquila de uma dor de cabeça prolongada com a prefeitura, com o banco ou até com futuros compradores.

De pequenos ajustes, como pintura e troca de revestimentos, até mudanças estruturais, ampliação de ambientes ou construção de novos cômodos, cada tipo de reforma do imóvel tem um impacto diferente na documentação. E é justamente aí que muitos proprietários erram: usam parte do 13º salário para investir em obras sem verificar se precisam de alvará de reforma, deixam de regularizar o que foi executado e, depois, descobrem que o imóvel não pode ser financiado, não serve como garantia de crédito ou encontra barreiras na hora da venda.

Para evitar esse cenário, é fundamental combinar planejamento financeiro, projeto bem definido e atenção às regras de cada município. Assim, o investimento feito com o 13º salário deixa de ser apenas um gasto pontual e se transforma em uma estratégia real de valorização patrimonial.

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Quando o 13º salário entra em cena na reforma em casa

A injeção de recursos do 13º salário costuma movimentar setores como comércio, serviços e, claro, construção civil. Parte desse montante acaba sendo direcionado para reparos urgentes, melhorias estéticas ou adaptações que tornem a casa mais confortável, funcional e alinhada ao estilo de vida da família.

Em muitos casos, o dinheiro extra é suficiente para bancar uma reforma em casa de pequeno porte, focada em manutenção: uma nova pintura, a troca do piso de um cômodo, a substituição de louças e metais do banheiro, a renovação dos revestimentos da cozinha ou a atualização da iluminação. Nessas situações, em geral, não há alteração de estrutura ou acréscimo de área, e o caminho tende a ser mais simples, envolvendo basicamente orçamento, cronograma e acompanhamento da execução.

O problema começa quando o proprietário decide ir além da simples manutenção e usa o 13º salário para financiar intervenções que mexem na configuração do imóvel, alteram a planta original ou ampliam a área construída. É o caso da integração de ambientes, da construção de um novo quarto, da ampliação da varanda, da criação de um escritório no fundo do terreno ou até da transformação de garagem em sala. Todas essas mudanças podem exigir autorização formal da prefeitura e atualização da documentação, mesmo que a obra pareça “simples” aos olhos de quem está reformando.

Reforma de manutenção x reforma estrutural: por que isso muda tudo

Antes de decidir como aplicar o 13º salário, vale distinguir dois universos: o das reformas de manutenção e o das reformas com impacto estrutural ou de área. Nas primeiras, entram os serviços que mantêm a edificação dentro das mesmas características registradas em planta e matrícula. Nas segundas, ocorre justamente o oposto: o imóvel passa a ser diferente daquilo que consta nos documentos oficiais.

Quando há alteração de paredes, aberturas, lajes, telhados ou ampliação de área construída, a intervenção passa a ter relevância para a segurança da edificação e para o cadastro municipal. Nesses casos, entra em cena o alvará de reforma, documento que muitas prefeituras exigem para autorizar obras em imóveis residenciais e comerciais.

Como explica o diretor-geral da Plenno Arquitetura, Fábio Ramos, esse controle não é burocracia vazia, mas uma forma de proteger as pessoas e a própria cidade:
“Nos casos em que há mudança na planta, a prefeitura deve emitir o alvará de reforma, que é o documento que autoriza obras em imóveis residenciais ou comerciais. Ele é obrigatório quando há alteração na estrutura, justamente para garantir que tudo seja executado com segurança, sem comprometer a edificação nem colocar moradores e vizinhos em risco”, detalha o especialista.

Na prática, isso significa que usar o 13º salário para derrubar paredes, abrir vãos, criar mezaninos ou ampliar o pavimento sem projeto técnico e sem pedido formal à prefeitura é um atalho perigoso. A curto prazo, pode parecer mais rápido e barato; a médio e longo prazo, pode representar problemas que vão desde multas até a impossibilidade de formalizar transações importantes.

Como a irregularidade da reforma em casa afeta venda, financiamento e crédito

Quando um proprietário decide investir o 13º salário na reforma do imóvel, geralmente tem em mente dois objetivos: aumentar o conforto no dia a dia e, ao mesmo tempo, valorizar o patrimônio. No entanto, se essa reforma é feita sem respeito às exigências legais, o efeito pode ser o oposto.

Isso acontece porque todo imóvel é representado oficialmente por documentos como planta aprovada na prefeitura e matrícula registrada em cartório. Quando a obra altera significativamente o que está construído sem atualização desses registros, cria-se uma espécie de “descompasso” entre o que existe fisicamente e o que existe no papel. É justamente aí que muitos planos travam, principalmente quando entra em cena a necessidade de crédito imobiliário ou de venda formalizada.

Ainda segundo Fábio Ramos, a irregularidade costuma aparecer justamente nos momentos mais estratégicos:
“Ao consultar os documentos do imóvel, como a matrícula, os dados podem ficar divergentes em relação ao que foi construído. Nessa situação, o imóvel pode se tornar inválido para fins de financiamento ou como garantia de crédito, o que frustra planos de venda, troca ou até de reestruturação financeira da família”, ressalta.

Ou seja, uma reforma em casa feita às pressas, sem projeto e sem licença, pode barrar a negociação do imóvel, reduzir o interesse de compradores e até dificultar a utilização do bem como garantia para empréstimos em condições mais vantajosas. Em muitos casos, o banco exige regularização prévia para liberar recursos, o que atrasa negociações e pode consumir ainda mais dinheiro do que foi investido inicialmente com o 13º salário.

Já reformei e descobri que meu imóvel está irregular. E agora?

É bastante comum que o proprietário só perceba a irregularidade depois que a reforma em casa já está concluída ou em estágio avançado. Às vezes, a descoberta vem na solicitação de um financiamento, em um processo de inventário, em uma tentativa de venda ou até em uma vistoria de rotina feita pelo próprio município.

Nessas situações, o caminho não é ignorar o problema, mas buscar o quanto antes a regularização. Em muitos municípios, existem leis específicas para facilitar esse processo, como a chamada Lei de Regularização de Edificações, popularmente conhecida como Lei da Anistia. Elas são criadas justamente para que imóveis que descumprem algum requisito, mas possuem condições técnicas de segurança, possam ser regularizados mediante apresentação de documentação técnica, pagamento de taxas ou adequações pontuais.

O próprio Fábio Ramos reforça o caráter estratégico desses programas:
“As prefeituras abrem periodicamente programas de anistia para que o munícipe consiga tornar seu bem regular. Isso beneficia o proprietário, que passa a ter um imóvel plenamente reconhecido, e também a cidade, já que a irregularidade traz prejuízos financeiros ao município e dificulta o planejamento urbano”, explica.

A regularização, porém, não é automática. Em geral, envolve a contratação de um profissional habilitado — arquiteto ou engenheiro — para analisar o que foi executado, comparar com as normas locais, elaborar plantas, laudos e memoriais descritivos e conduzir o processo junto à prefeitura. Esse acompanhamento técnico é crucial para demonstrar que a reforma do imóvel respeita as condições de segurança e, assim, pode ser incorporada formalmente ao cadastro.

O papel do arquiteto e do engenheiro na reforma financiada com o 13º salário

Usar o 13º salário como gatilho para reformar não significa agir por impulso. Muito pelo contrário: é justamente o momento ideal para chamar um profissional especializado, estruturar um projeto e entender, com clareza, o que é possível fazer dentro das normas do município e do orçamento disponível.

O arquiteto ou o engenheiro não apenas desenham a nova configuração da casa, mas também dimensionam a obra, avaliam a necessidade de alvará de reforma, orientam sobre quais alterações exigem aprovação e quais se enquadram como manutenção, definem materiais adequados e ajudam a planejar o cronograma de execução. É uma forma de garantir que o dinheiro do 13º salário seja aplicado de modo inteligente, evitando retrabalho ou gastos extras inesperados.

Além do olhar técnico, esses profissionais assumem um papel importante na condução da regularização. É o que destaca a arquiteta e urbanista Caroline Andrusko, especialista em projetos residenciais e reformas com foco em conforto e valorização do imóvel:

“Antes de partir para a obra, vale sempre checar se há algum tipo de exigência da prefeitura para aquele tipo de reforma. Em muitos casos, um bom projeto com responsabilidade técnica já resolve a questão e evita que o cliente precise parar a obra no meio do caminho ou enfrentar problemas futuros de documentação”, orienta a profissional.

Ao planejar a reforma em casa com acompanhamento técnico, o proprietário reduz desperdícios, organiza melhor o uso dos recursos do 13º salário e, principalmente, evita que uma intervenção necessária se transforme em um passivo jurídico.

Benefícios concretos de ter o imóvel regularizado após a reforma

Quando a reforma do imóvel é feita dentro das regras e, se necessário, regularizada com base nas leis municipais ou programas de anistia, o proprietário colhe benefícios muito além da estética ou do conforto diário. A regularização reforça a segurança jurídica e abre portas para uma série de possibilidades que valorizam o patrimônio.

Um imóvel regular pode ser vendido com mais rapidez e com menos risco de questionamentos, porque comprador, banco e cartório conseguem conferir com clareza aquilo que está registrado. Em negociações envolvendo financiamento imobiliário, a conformidade entre projeto, matrícula e realidade construída torna o processo mais objetivo, reduz a chance de exigências complementares e diminui o risco de o crédito ser negado por divergência de dados.

Na esfera familiar, a regularidade ajuda em inventários e testamentos, permitindo que a transmissão do bem entre herdeiros seja mais fluida, com menos impasses jurídicos. Se o imóvel for utilizado para fins comerciais, a documentação correta é condição básica para obtenção de licenças de funcionamento, alvarás sanitários e demais autorizações exigidas pelos órgãos de fiscalização.

Outro ponto importante é a relação com o município. Manter o imóvel regular diminui o risco de multas, embargos de obra e cobranças retroativas de tributos sobre áreas não declaradas. Em muitos programas de regularização, inclusive, a legislação prevê condições específicas para mitigar ou parcelar encargos, estimulando o proprietário a sair da irregularidade.

Em resumo, o que foi financiado com o 13º salário deixa de ser apenas uma melhoria pontual e passa a integrar de forma plena o patrimônio reconhecido em lei, protegendo o investimento e fortalecendo o valor de mercado da propriedade.

Como transformar o 13º salário em investimento inteligente na casa

Quando se enxerga a reforma em casa como parte de uma estratégia mais ampla — que envolve conforto, estética, valorização e segurança jurídica — o 13º salário deixa de ser tratado como um simples “extra” e assume o papel de alavanca para mudanças estruturais na vida do imóvel.

Ao planejar a aplicação desses recursos, vale ir além da empolgação com novos revestimentos, móveis ou cores de parede. É o momento de perguntar: essa obra altera a planta? Amplia a área construída? Exige alvará de reforma? Precisa de acompanhamento de um arquiteto ou engenheiro? A situação do imóvel está regular na prefeitura e no cartório? Há algum programa de anistia vigente que possa ser aproveitado para colocar tudo em dia?

Responder a essas questões com honestidade e buscar orientação especializada é o melhor caminho para garantir que o investimento renda frutos duradouros. Assim, o 13º salário não se traduz apenas em uma casa mais bonita, mas em um patrimônio mais sólido, regular, valorizado e pronto para os próximos capítulos da vida da família — seja para morar por muitos anos, seja para vender, alugar ou usar como garantia em um novo projeto de vida.

  • 13º salário: como usar na reforma em casa sem cair na ilegalidade
    Cláudio Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Enfeite Decora. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em arquitetura, design de interiores e paisagismo, me dedico a trazer as melhores inspirações e informações para transformar ambientes.

    E-mail:
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